quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Canal CASTELO de MARCAS

Você sabia que esse blog tem uma extensão no YouTube ?
Sejam bem-vindos para conhecer o meu 
canal sobre música, poemas que faz 
parte integrante deste blog. 
Tudo que você conhece aqui, está lá 
também só que em forma de vídeo.

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terça-feira, 1 de agosto de 2017

ATEMPORAL


Vou me definir sem explicação

Entendendo o que sou hoje; 
não servirá para amanhã. 

Sou um poeta articulando pensamentos 
depois de uma calmaria insana
em tempestades cinzentas.

Serei como um anjo atormentado 
procurando a luz no fim do túnel
depois do começo do vendaval.

Te convido para mais um dia comigo
que será guardado no meu passado
  porque o que sou, é atemporal ! ! !


Cicero Durães
28/07/2007

Aristóteles


O ignorante afirma, 

o sábio duvida, 
o sensato reflete.

(Aristóteles)

ALGUM LUGAR AO QUAL EU PERTENÇA


Quando isto começou

Eu não tinha nada a dizer
E me perdi no nada dentro de mim
Eu estava confuso
E deixo tudo isso sair para descobrir
Que não sou a única pessoa com essas coisas em mente.

Dentro de mim
Mas todo o vazio que as palavras revelaram
É a única coisa real que me resta para sentir
Nada a perder
Simplesmente preso, vazio e sozinho
E a culpa é toda minha, e a culpa é toda minha.

Quero me curar, eu quero sentir
O que achei que nunca fosse real
Eu quero deixar ir essa dor que segurei por tanto tempo
Apagar toda a dor até que ela se acabe.

Quero me curar, eu quero sentir
Como se estivesse perto de algo real
Eu quero achar algo que sempre quis
Algum lugar ao qual eu pertença.

E eu não tinha nada a dizer
Não acredito que não cai de cara no chão
Então o que eu sou?
O que eu tenho além de negatividade?
Porque não posso justificar a forma que todo mundo está olhando para mim
Nada a perder
Nada a ganhar, vazio e sozinho
E a culpa é toda minha, e a culpa é toda minha

Nunca me conhecerei até que eu faça isto sozinho.
E nunca vou sentir mais nada
Até que minhas feridas estejam curadas
Eu nunca serei nada, até que me separe de mim
Eu irei romper, vou me encontrar hoje.

Quero me curar, eu quero sentir
Como se estivesse perto de algo real
Eu quero achar algo que sempre quis
Algum lugar ao qual eu pertença.


(Chester Bennigton)

As Crônicas do Artur: O Rei do Inverno (Bernard Cornwell)


Rei do Inverno é o primeiro volume da trilogia das Crônicas de Artur. Nessa trilogia Cornwell pretende contar a história do famoso Artur (aquele mesmo da Távola Redonda) baseado em alguns achados arqueológicos e dados encontrados que foram atribuídos ao mitológico Artur, além de incluir batalhas registradas para o século IV e V, tudo isso misturado claro, com uma grande dose de ficção


O Rei do Inverno conta a mais fiel história de Artur, sem os exageros míticos de outras publicações. A partir de fatos, este romance genial retrata o maior de todos os heróis como um poderoso guerreiro britânico, que luta contra os saxões para manter unida a Britânia, no século V, após a saída dos romanos. “O livro traz religião, política, traição, tudo o que mais me interessa,” 

Apesar de sua narrativa apontar Artur como o grande centro das atenções do livro, a história é contada sob o ponto de vista de Derfel Cadarn, inspirado em São Derfel Gadarn de Gales. Descrito em suas principais cenas como um guerreiro confiante e leal à causa de Artur. explica Cornwell, que usa a voz ficcional do soldado raso Derfel para ilustrar a vida de Artur. O valoroso soldado cresce dentro do exército do rei e dentro da narrativa de Corwell até se tornar o melhor amigo e conselheiro de Artur na paz e na guerra.

O período em que o livro é situado é chamado Era da Trevas, na Idade Média. O romance histórico mescla seu desenvolvimento com uma boa dose do gênero fantasia. Apresentando personagens cativantes, o Rei do Inverno é mais uma imersão em um contexto histórico lapidado por Cornwell.

Falando nisso entro nos personagens, todos eles muito bem inseridos na trama. Temos Merlin, Morgana, Lancelot, Guinevere, interligados em diferentes níveis da trama. Muitas pessoas podem estranhar a história, ainda mais aquelas que gostam da versão lendária do "Rei Artur". Não posso tomar essa como certa ou não, como amante de história gostei bastante do intricado jogo de invasões, batalhas, traições e política, mas como fã de uma boa fantasia senti falta de mais fantasia. Não sei, é um contexto novo e que merece destaque pela destreza de Cornwell de fundir a história ao personagem. Ainda é cedo para saber minha opinião final, estou curiosa para ler os outros livros e terminar esse quebra-cabeça começado por aqui. 

As descrições presentes no livro, podem ser consideradas lentas para alguns, mas ao meu ver ela foram fundamentais, um jogo de palavras poderoso que nos transportam para dentro da história, nos fazendo enxergar claramente os cenários e as batalhas. 

Com uma narrativa extremamente fantástica e muito bem fluída, O Rei do Inverno é o livro certo para aqueles que gostam de histórias medievais cruéis e com várias reviravoltas, mas sem exagerar no sobrenatural. Leitores de obras como As Crônicas de Gelo e Fogo estão convidados a checar esse sensacional livro. 


NOTA: 9

Cicero Durães
04/07/2017

sexta-feira, 2 de junho de 2017

QUASE BICENTENÁRIO


As facetas da alma sempre foram disfarce
Divide na lágrima qualquer sorriso que seja
Pra quem nunca sorriu querendo chorar
Sorria também quando tudo for fraqueza.

A cada dose de loucura pra espairecer
Algo me diz que pode ser melhor

Sobre todas as circunstancias adversas
Rodeado de gente e ao mesmo tempo só.


A tristeza às vezes entra em destaque

Mania de achar que sorrir é necessário
Tem tempo pra exagerar mais um pouco
A vida toda para um quase bicentenário.


Cicero Durães
11/08/2014




*Poema dedicado a memória ao ator Robin Williams

ACASO das HORAS



Ele sumiu por muitos dias
A paz do eterno foi suspensa
Desenhos no chão nos apontavam
Um jogo de ideias pra quem pensa.

Tem tempo sobrando por aí
Bate um papo pra gente passar
Multas de trânsito ou Raul Seixas 
Brasília de Minas só conheço de falar.

Nosso caso de horas veio me explicar
Virou anos de história para redimir
Graças a Deus me salvei do inferno
Ninguém sabe o dia de se despedir. 


Cicero Durães
02/12/2007


* Dedicado a mémoria do amigo Walter Jr da COPASA de Juatuba (MGS)

104 LIGAÇÕES


Na madrugada varou em números

A insônia perturbava diferente
Distanciei das palavras finais
Esperando o retorno de sempre.

O silêncio dos cantos incomodava
Apertou os números de outro lugar
Esqueci de dizer o que é ter vida
Sua voz faria o que pensar.

Insistiu nos números gravados
Tentou mais uma palavra
Só no por do sol, me atinei
Estrelas apagam sem dizer nada.


Cicero Durães
31/01/2013


* Poema dedicado as vítimas de SANTA MARIA/RS

domingo, 21 de maio de 2017

Vladimir Maiakóvski


Amar não é aceitar tudo. 

Aliás: onde tudo é aceito, 
desconfio que há falta de amor.

(
Vladimir Maiakóvski)

Albert Einstein


Tudo aquilo que o homem ignora não 

existe. Por isso o universo de cada um, 
se resume no tamanho do seu saber.


(Albert Einstein)

Rui Barbosa


Maior que a tristeza de 

não haver vencido é a 
vergonha de não ter lutado.

(Rui Barbosa)

FLUXO CONSTANTE


Congelando, descansa sua cabeça em um travesseiro feito de concreto, de novo

Oh, sentindo, talvez ele se sinta um pouco melhor em alguns dias, ooh yeah
Oh, esmola, rostos que ele sempre vê já não são tão familiares, oh, yeah
Oh, sorriso sombrio, ele não pode evitar, quando está feliz ele parece insano, oh, yeah

Fluxo constante, pensamentos chegam como borboletas
Oh, ele não sabe, então ele os expulsa
Algum dia ainda, ele começará sua vida novamente
Vida novamente, vida novamente

Ajoelhando, olhando para o jornal mesmo sem saber ler, ooh yeah
Oh, rezando, para alguma coisa que nunca lhe mostrou nada, oh
Oh, sentindo, entende que o inverno está chegando, oh
Oh, tetos, raros e distantes entre todos os legítimos salões da vergonha, yeah

Fluxo constante, pensamentos chegam como borboletas
Oh, ele não sabe, então ele os expulsa
Algum dia ainda, ele começará sua vida novamente
Mãos sussurrantes, o conduzem gentilmente para longe
Para longe, para longe
Yeah!


(Eddie Vedder)

BURACO NEGRO SOLAR


Em meus olhos, indisposto

Disfarçado como ninguém sabe
Escondo o rosto, jaz a cobra
No sol na minha desgraça
Calor escaldante, fedor de verão
Sob a escuridão o céu parece morto
Chame meu nome através dos sonhos
E eu irei te ouvir gritar novamente

Buraco Negro do Sol
Você não vem?
Levar essa chuva embora
Buraco Negro do Sol
Você não vem?
Você não vem?
Você não vem?

Gaguejando, frio e úmido
Rouba o vento quente, amigo cansado
Os tempos se foram para homens honestos
Mas parecem nunca passar para as cobras
Em meus sapatos, um sonambulo
E minha juventude eu rezo para manter
Céu, mande este inferno embora
Ninguém mais canta como você

Buraco Negro do Sol
Você não vem?
Levar essa chuva embora
Buraco Negro do Sol
Você não vem?
Você não vem?
(Buraco negro do sol, você não vem ?)


(Chris Cornell)

sábado, 15 de abril de 2017

ESTRANHO NOTURNO


Exposto ao que não convém

Restos do dia sujo nesta hora
Questionamentos que acontecem
Decisão que vem de dentro pra fora.

Busca ajuda ou oferece perigo ?
Mas não esqueça os velhos detalhes
Faça silêncio, e não se arrisque

Pausa no caminho que andares.

Batidas fortes e perturbadoras
Perde o chão que te guiava
Nem a sombra te acompanha

Nem a própria luz te sustentava.

Da saudade mais escura da sua vida
O estranho noturno só veio lembrar
De todas as lembranças negativas

Faça lição para todo resto melhorar.


Cicero Durães

04/06/2010

PARA MENORES de VINTE e UM


Um dia especial pra contar p'ros nossos filhos

Não se aborreça, não se entristeça
Não se estremeça, não se esqueça
Chame os nossos filhos lá fora
Porque já começou a chover.

Um dia especial pra contar p'ros nossos filhos
Passeamos no parque municipal
Levamos um dia para descobrir
Que no próximo domingo será diferente
Vamos estar cansados e não vamos mais sair.

Um dia especial pra contar pr'os nossos filhos
Não se esqueça de como foi ontem 
As crianças não vão esquecer
Chame os nossos filhos lá fora
Porque nossos filhos começaram a crescer.

Cicero Durães
25/03/1993