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sexta-feira, 15 de julho de 2016
O Mistério da Estrela - Stardust (Neil Gaiman)
Eu sei, a sinopse parece o maior clichê do mundo, é verdade, mas o nome de Neil Gaiman me deixou curioso.
O livro conta a trajetória de Tristan em busca da estrela cadente que ele prometeu para sua amada em troca de sua mão, mas durante o caminho ele descobre que não é o único que quer a tal estrela. Príncipes competindo pelo trono, bruxas obcecadas por beleza, todos parecem querer algo dela. O outro lado da muralha se mostra mais complicado do que parecia. É tudo tão bizarro que é impossível parar de ler.
Mas já vou avisando que, apesar de muitas coisas nele serem típicas de fantasia, este não é um conto de fadas comum - é mais para adultos. Sim, há algumas cenas de violência e sexo que eu não recomendaria para criancinhas. Mas não são muitas, o que me deixou confusa na hora de classificá-lo (Adulto? Jovem Adulto?).
Além disso Neil Gaiman não trata seus leitores como se eles precisassem da textura da grama da campina para poder entender o cenário. Ele descreve as pessoas, as paisagens, tudo de uma forma naturalmente diluída durante o decorrer da história, isso faz com que a leitura não seja cansativa e você devora o livro em pouco tempo - até porque ele só tem 280 páginas.
Os personagens são bem construídos e cativantes, principalmente por não serem aqueles heróis e vilões extremamente exagerados em sua bondade/maldade. É tudo um jogo de desejo - a estrela, o reino, a beleza - e até onde os personagens vão para conseguirem o que querem.
Vocês devem conhecer o filme de mesmo nome - com Michelle Pfeiffer, Robert DeNiro, Claire Danes e um ainda inexperiente e desconhecido Ben Barnes. E o filme é fiel ao livro, apesar de suas inevitáveis modificações. Eu, gostei mais do livro, mas vejo muitos falando que gostaram mais do filme.
CICERO[N.C.S]
15/07/2016
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
CASA
Às vezes eu acho que eu vivo
em uma grande cabeça gigante
em um morro feito de papel machê,
uma grande cabeça gigante da minha própria cabeça.
Vou polir os olhos que seriam janelas, ou cortar a grama,
eu quero dizer que isso é a minha casa
que estamos falando mesmo que seja uma cabeça grande
de papel machê gigante que se parece comigo.
E as pessoas que vem passando em carros ou ônibus
ou que viram a casa a cabeça na colina de trens acham que a casa é minha.
Eu vou estar dormindo lá para polir os olhos, ou capinar o gramado,
mas ninguém vai me ver, ninguém olharia.
E ninguém jamais iria. E se eu acenei,
ninguém sequer sabe que eu eu acenei.
Todos estariam procurando no lugar errado, na cabeça na colina.
Eu posso ver sua casa daqui.
(Neil Gaiman)
sábado, 8 de agosto de 2015
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