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sábado, 5 de setembro de 2015

Adélia Prado


Com perdão da palavra, quero cair na vida.



(Adélia Prado)

AMOR VIOLETA


O amor me fere é debaixo do braço,

de um vão entre as costelas.
Atinge meu coração é por esta via inclinada.
Eu ponho o amor no pilão com cinza
e grão de roxo e soco. Macero ele,
faço dele cataplasma
e ponho sobre a ferida.


(Adélia Prado)

sábado, 20 de junho de 2015

Adélia Prado


Há sempre uma razão, embora 

não haja nenhuma explicação.

(Adélia Prado)

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Bagagem (Adélia Prado)


O livro Bagagem, foi a primeira publicação de Adélia Prado, de 1976, por indicação de Carlos Drummond de Andrade. Os poemas mostram sua profunda religiosidade e o amor pelas coisas simples da natureza.


Livro sublime nos aspectos poéticos de vida. É mostrada em seus poemas a simplicidade e contornos da vida de forma muito biográfica, mas atingindo com muita universalidade.

Parte destaque deste livro é quando Adélia Prado faz emocionar em alguns versos a qual fala da perda dos pais.


CICERO[N.C.S]

20/04/2015

ANTES do NOME


Não me importa a palavra, esta corriqueira.

Quero é o esplêndido caos de onde emerge a sintaxe,
os sítios escuros onde nasce o “de”, o “aliás”,
o “o”, o “porém” e o “que”, esta incompreensível
muleta que me apóia.
Quem entender a linguagem entende Deus
cujo Filho é Verbo. Morre quem entender.
A palavra é disfarce de uma coisa mais grave, surda-muda,
foi inventada para ser calada.
Em momentos de graça, infrequentíssimos,
se poderá apanhá-la: um peixe vivo com a mão.
Puro susto e terror.


(Adélia Prado)

Adélia Prado


Não tenho tempo algum,

ser feliz me consome.


(Adélia Prado)