Juntei os meus quebrados A exaustão me fraquejava Separei os termos Observei esqueletos Juntei a minha prole E desperdicei azeite. O que faz sentido então ? Tudo a zero outra vez Misturei tudo que findava E só colhi retalhos Amarrei minha força Foi pouco, muito pouco Lixo de esperança. Até a nova notícia...
Não importa o caminho Luta pelo que ama Com ou sem espinho. Procura no que foi adeus Renovar escombros perdidos Tirando vida além dos seus. Para continuar seguindo Não respeita os limites A vitória vem persistindo. Não aceita o "NÃO Não entende o "NUNCA" Não define a razão.
Não estou interessado em regras Não interessado em em leis Não estou lixando pras normas Nem para o voto de reis.
Não dou atenção as provas Não gosto mais da cidade Não quero receber as sobras Não preciso de oportunidades. Não acredito mais na rebelião Não quero mais tentar entender Não acredito mais na revolução Não quero mais falar de você.
Porque Eu conheci o desespero Eu valorizo a esperança Porque Eu provei frustração Eu valorizo o cumprimento Porque Eu tenho estado sozinho Eu valorizo o amor
STAR TREK: Sem Fronteiras, mantém a qualidade das duas obras anteriores, sem muitas diferenças. Não é surpreendente, mas positivamente falando, é o mais leve e divertido da franquia, fugindo do quase constante clima de tensão presente nos anteriores, o que permite que os personagens se desenvolvam de forma mais natural e espontânea.
Se nas duas primeiras aventuras, J.J. Abrams optou por um enredo mais megalomaníaco, focado em salvar o mundo, STAR TREK: Se Fronteiras leva a ação de volta para o microuniverso da nave, privilegiando o caráter explorador dos protagonistas. E é aqui que o filme incorpora toda a nostalgia e o significado do universo original de Star Trek, ao pensar os personagens mais como pesquisadores que como militares. A missão de exploração da U.S.S Enterprise sempre buscou o conhecimento, não o combate. A ação é mera consequência, não um fim em si mesmo. Conhecido por colocar a franquia Velozes e Furiosos de volta às pistas de sucesso, a escalação de Justin Lin na direção se mostra uma escolha acertada ao dar continuidade ao estilo visto nos filmes anteriores tão marcado pelos movimentos de câmeras frenéticos e pareados com a adrenalina nas cenas de ação. O roteiro é bem razoável. Ele é bem objetivo em algumas partes, mas na maioria dos momentos fica enrolando quando não tem necessidade. O legal é que ela consegue explicar quase toda sua trama no filme, assim não deixando nenhum buraco que acabe atrapalhando o entendimento da história no final do filme. Os novos personagens não marcam nenhuma presença durante o filme todo, não sendo nada importantes para a trama.
Outro fator que faz esse filme funcionar é o elenco, no qual temos ótimos momentos entre Spock e McCoy (dignos da série clássica), Kirk e Chekov (Anton Yelchin esbanja carisma como o jovem oficial tático, o que torna a morte do ator ainda mais lastimável) e Scotty e Jaylah, interpretada por Sofia Boutella (personagem que claramente bebe da fonte de Rey de Star Wars: O Despertar da Força). Uhura está totalmente apagada em aqui, servindo apenas como o interesse amoroso de Spock, um desperdício de uma ótima personagem e do talento Zoe Saldaña (Diva das Estrelas). Sulu também é pouco aproveitado, resolveram sabe lá porque introduzir homossexualidade ao personagem (Só porque George Takei ator da série clássica é gay na vida real) retratada de forma que não acrescentou nada de novo à sua dinâmica. O vilão Krall feito pelo competente Idris Elba é o pior ponto do filme. Sem química, ele até tenta ser mal porem não consegue convencer ninguém. Ele é fraco e tem uma história bem confusa e só é esclarecida rapidamente nos últimos minutos do filme Entre altos e baixos, Star Trek: Sem Fronteiras cumpre seu papel: entretém, diverte. Pode não ser tão bom quanto seus dois antecessores, mas está longe de ser uma cicatriz na face da franquia e deixa espaço para o já anunciado quarto filme. Ao que tudo indica, as aventuras da tripulação da Enterprise terão uma vida longa e próspera.
NOTA: 8
PRÓS: Química entre os personagens e homenagens marcantes
CONTRAS: Maquiagem pesada no Idris Elba (Desperdício de talento)
A ideia de um livro sobre um período histórico contado de forma menos didática me chamou a atenção e resolvi dar uma chance ao livro. Fico feliz de tê-lo feito pois é realmente um ótimo livro. Laurentino Gomes tem uma narrativa super agradável e envolvente e discorre sobre os acontecimentos com muita propriedade, fruto de dez anos de pesquisas e investigações jornalísticas sobre o assunto. Gosto muito de livros históricos justamente por isso. Você nota nas palavras e páginas, o suor e a batalha do autor para construir uma obra séria e fiel aos acontecimentos.
Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. Este livro do jornalista Laurentino Gomes já pode ser considerado um clássico popular da historiografia brasileira. Foi exatamente essa a intenção do autor, alcançar um público mais amplo, não necessariamente integrante do meio acadêmico, para que cada brasileiro possa ter a oportunidade de conhecer melhor um determinado período histórico de seu país.
Achei a narrativa fluida e de fácil compreensão, os capítulos são curtos o que evita aquele sentimento de monotonia durante a leitura, pois a descrição dos fatos não é exaustiva. Para mim, todo mundo deveria ler esse livro em algum momento da vida, pois nos ajuda a entender quem é o povo brasileiro e como surgiram muitas de nossas características. Creio que ele poderia ter sido mais crítico e forçado menos a barra. Acho que em vários trechos do livro ele tenta elevar o Brasil e reduzir Portugal, seja pelo tamanho do território, seja por outros dados que não deveriam ser comparados... creio que houve um nacionalismo forçado e um certo desrespeito com Portugal em alguns momentos... Também acho que ele errou ao criticar o filme da Carla Camurati e seguir pelo mesmo caminho. Achei que ele iria desfazer a imagem caricata de D. João VI e Carlota Joaquina, mas pelo contrário, ele consegue acrescentar detalhes pessoais ainda mais pitorescos.
É, sem dúvida, uma obra que apresenta o Brasil aos brasileiros e revela uma história mais parecida com a característica do povo que encontra nos tropeços do dia-a-dia, na pobreza, no fracasso, nas humilhações uma forma de dar a voltar por cima e recomeçar. Sempre.
Por enquanto vou deixar Minhas horas no chão Vou catar os minutos amáveis Ficou o tempo em questão. Separei os meses de 31 Nem tudo é tanta pressa Agora é atemporal pra nós Só vivo o que me interessa. Tinha esquecido de tudo Dos amores de setembro Das notícias de outubro Coisas que ainda lembro.
Te chamo agora pelo nome Uma canção me lembra Qualquer coisa de setembro Um cadeado que desmembra. Aprisiona essa coisa de amar Vou apossar do que é meu Não vou deixar fazer falta Vou devolver o que é seu.
Eu sigo meia verdade Você segue meia mentira Chaves quebradas no aperto Esse amor ninguém revira.
Pode me chamar amigo Ainda construo pontes Principiando minha forma Sigo a palavra de antes. Ajudo uma criança na rua Ora atenção ou descaso Observo a fome diária Vejo então, caso a caso. Na exaustão dos sonhos Levei na minha mansidão Para o seu dia melhor Coisa boa de toda situação.
Cicero Durães 03/11/2011
*Poema dedicado ao amigo solidário Agnaldo Henrique Nogueira
Canto minha vida com orgulho Na minha vida nem tudo acontece Mas quanto mais a gente rala, mais a gente cresce Hoje estou feliz porque eu sonhei com você E amanhã posso chorar por não poder te ver mais. O seu sorriso vale mais que um diamante Se você vier comigo, aí nóis vamo adiante Com a cabeça erguida e mantendo a fé em Deus O seu dia mais feliz vai ser o mesmo que o meu. A vida me ensinou a nunca desistir Nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir Podem me tirar tudo que tenho Só não podem me tirar as coisas boas Que eu já fiz pra quem eu amo E eu sou feliz e canto O universo é uma canção E eu vou que vou História, nossas histórias Dias de luta, dias de glória Histórias, nossas histórias Dias de luta, dias de glória Oh, minha gata, morada dos meus sonhos Todo dia, se eu pudesse, eu ia estar com você Eu já te via muito antes nos meus sonhos Eu procurei a vida inteira por alguém como você Por isso eu canto minha vida com orgulho Com melodia, alegria e barulho Eu sou feliz e rodo pelo mundo Sou correria, mas também sou vagabundo Mas hoje dou valor de verdade Pra minha saúde e pra minha liberdade Que bom te encontrar nessa cidade Esse brilho intenso me lembra você História, nossas histórias Dias de luta, dias de glória Histórias, nossas histórias Dias de luta, dias de glória Hoje estou feliz Acordei com o pé direito E eu vou fazer de novo E vou fazer muito bem feito Sintonia Telepatia Comunicação pelo córtex Boom Bye, bye
Tanta gente hoje descansa em paz Um rock star agora é lenda Esse flerte é um flerte fatal Esse flerte é um flerte fatal Que vai te consumir Em busca de um prazer individual Esse flerte é um flerte fatal É sempre gente muito especial. Muita gente já ultrapassou A linha entre o prazer e a dependência E a loucura que faz O cara dar um tiro na cabeça Quando chegam além E os pés não tocam mais no chão Esse flerte é um flerte fatal Esse flerte é um flerte fatal. Esse flerte é um flerte fatal
Enquanto você se esforça pra ser Um sujeito normal e fazer tudo igual Eu do meu lado aprendendo a ser louco Um maluco total, na loucura real. Controlando a minha maluquez Misturada com minha lucidez Vou ficar, ficar com certeza Maluco Beleza Eu vou ficar, ficar com certeza Maluco Beleza. E esse caminho que eu mesmo escolhi É tão fácil seguir, por não ter onde ir. Controlando a minha maluquez Misturada com a minha lucidez... Vou ficar, ficar com certeza, Maluco Beleza Eu vou ficar, ficar com certeza, Maluco Beleza.
DOUTOR ESTRANHO é o filme mais ESTRANHO que eu já vi!!!
Como um personagem de segundo escalão, Doutor Estranho chega com expectativas um pouco baixas, se comparadas a outros filmes de heróis. Abordando um novo caminho e dando uma dimensão maior do que é esse universo que a Marvel tem construído através dos anos, eles mostram que conseguem criar esse tipo de atmosfera em conjunto com o que eles já vem apresentando. Dirigido por Scott Derrickson, conhecido por dirigir filmes de terror, ele consegue envolver o espectador até acerto ponto da trama. Quando somos apresentados ao plano astral, conseguimos comprar a ideia desse universo psicodélico que aos poucos é bem introduzido. Entretanto, a continuação desse aprendizado é acelerada e acaba simplificando tudo aquilo que deveria ser extenso e cheio de informações, deixando a construção deste plano menos explorado. O elenco desse filme está muito bem constituído. Aqui temos o Benedict Cumberbatch é muito carismático e convence como o personagem principal; Chiwetel Ejiofor consegue dar profundidade à um personagem que em mãos menos habilidosas ficaria caricato; Benedict Wong cai como uma luva no papel de Wong (sim, ele é um Wong!) apesar de uma participação rasa; Mads Mikkelsen já provou que manda bem como vilão; e chegamos então a Tilda Swinton. Como a Anciã, Tilda Swinton rouba a cena sempre, mesmo com desaprovação por muitos por ser um personagem masculino nas hq's. O tema já dá ideia de como o filme se faz valer de efeitos especiais. E o tema também dá a ideia de que eles são necessários e nunca gratuitos. Todo o visual do filme é criativo e inventivo. Ele serve para criar os universos e realidades paralelas. Mais uma vez a Marvel acerta e o seu universo fica cada vez maior (e melhor). A Marvel segue a receita que vem mantendo seus filmes em alta e causando furor a cada novo semestre, em Doutor Estranho ela inova, mas não arrisca. Isso não é ruim, pois no final temos um produto com cara de novo, com base que já vimos e sabemos que dá certo e que tem tudo para agradar os fãs dos quadrinhos, e aqueles que só conhecem os filmes dos super heróis. Como entretenimento, é maravilhoso e merece ser visto mais de uma vez.