Jogos Vorazes é o primeiro volume da trilogia escrita por Suzanne Collins, que continua nos livros Em Chamas e A Esperança. A obra trás uma mistura de ficção, aventura infanto-juvenil e drama de sobrevivência.
Não seria novidade dizer que o livro sempre supera o filme. No caso de “Jogos Vorazes” o livro é um filme de longas e duradouros dias. São páginas tão bem escritas, detalhadas e envolventes que você literalmente entra na arena e é um suporte de Katniss Everdeen, a garota em chamas. Sinceramente a gente chega no fim do livro se perguntando “como não havia lido esta história antes e, caramba, Suzanne Collins é sensacional”.
Já gosto de uma distopia, então a série caiu certinho na minha mão. A sensação no início do livro é meio dúbia, porque há acesso à tecnologia (às TVs e cercas elétricas, por exemplo), mas o clima do Distrito 12 remete mais ou menos ao século 19. Logo isso fica explicado. Não é nada mais, nada menos que a pobreza extrema e a mão de ferro com que o Capitol comanda Panem. No fim do livro, a sensação já era de que se tratava de uma ficção futurista.
Uma sutil reflexão sobre a sociedade atual e ao mesmo tempo um tapa na cara que te faz repensar conceitos já tão enraizados na cultura mundial, pela publicidade, política e diferenças sociais. Passa por cima do gênero juvenil, essa é uma obra é atemporal e para todas as idades. Deve ser lido, junto de outras obras clássicas. Deve ser indicado nas escolas, deve ser discutido, deve ser devorado.
CICERO[N.C.S]
19/03/2015
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