sexta-feira, 1 de julho de 2016
STAR TREK
A história do filme envolve uma mistura entre realidade paralela e viagens no tempo, tendo como ponto de partida a sede de vingança do romulano Nero (Eric Bana) contra o sábio e velho Spock (Leonard Nimoy) e toda a Federação, culpando-os de ter destruído o planeta Romulus juntamente com toda sua família com uma “matéria vermelha” que sucumbiu o planeta num buraco negro.
Spock e Kirk, que começam como “inimigos mortais” com ideias totalmente diferentes em como completar uma missão.
Abrindo com os eventos que guiaram o nascimento do futuro Capitão Kirk, Star Trek conta a história que teria guiado o rebelde Kirk, o aparentemente frio Spock e toda a tripulação da espaçonave Enterprise a realizarem sua primeira missão. Toda a história de Star Trek é muito bem cadenciada com as eletrizantes cenas de ação e bons efeitos especiais, a direção de J. J. Abrams não deixa escapar nenhum detalhe, desde o uniforme com o logo da Frota Estelar, e os aparelhos médicos do Dr. McCoy, as armas a Laser e até os transmissores portáteis.
No caminho, vemos como a tripulação da Enterprise clássica vai se formando, mostrando a amizade entre Kirk e o pessimista médico Dr. Leonard McCoy (Karl Urban), a chegada acidental do piloto inexperiente, embora talentoso, Hikaru Sulu (John Cho), e do empolgado jovem alferes russo Pavel Chekov (Anton Yelchin), e até um triângulo amoroso entre Kirk, Spock e a bela e segura oficial de comunicações Uhura (Zoë Saldana), culminando com a hilária aparição do engenheiro-chefe da nave, o amalucado Scotty (Simon Pegg). Enquanto Kirk (Chris Pine) segue seus instintos ao longo do filme, faz dele um personagem verdadeiro que com seu jeito debochado o torna divertido, um dos muitos alívios cômicos da equipe. Mas na minha opinão o personagem mais interessante sem dúvidas, é o dividido Spock (Zachary Quinto). Ele se vê desde o começo da narrativa entre suas duas origens, a vulcano e a terráquea: enquanto esta lhe atribui características mais emocionais, aquela é mais racional e quase fria.
Destaque para o encontro de Spocks no decorrer da projeção que traz um elemento de nostalgia muito bem construido sem ser forçado para satisfazer trekkers. Tudo é bem justificado em STAR TREK.
A escolha de elenco desse filme foi PERFEITA. Todos sos atores foram muito bem escolhidos para os personagens, caracterização notável, com elementos respeitosos da série clássica.
STAR TREK quebra totalmente o cânone dos episódios e séries anteriores da franquia, apresentando ao público versões levemente diferentes daqueles personagens consagrados nos mais de 40 anos da franquia e jogando-os em um novo universo. Ao dar uma nova roupagem e modernizar os personagens, J.J. Abrams consegue criar um universo verossímil, mesmo fazendo algumas alterações que poderiam causar estranheza aos fãs da série clássica.Mas também traz consigo vários dos elementos que tornaram a saga um sucesso, revitalizando-a de maneira maravilhosa, sem esquecer de suas origens.
NOTA: 8
PRÓS: Escolha de elenco e revitalização da série
CONTRAS: Elemetos filosoficos da série clássica perdidos para dialogos sem vida.
CICERO[N.C.S]
1º/07/2016
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