quarta-feira, 1 de abril de 2015

Espelho Mágico (Mario Quintana)


A minha definição de poesia começa por esse livro ao qual eu fui apresentado aos 20 anos de idade aproximadamente. Apesar de ter escrito muitas letras de música, este livro foi PRIMORDIAL para entender o que é POESIA. Assunto pelo qual nunca dei tanta relevância; por achar algo distante e para alguns pessoas que se dizem do eixo cultural elitizado.

Este livro mostra a poesia de forma SIMPLES e de como é fácil fazer POEMAS sem querer ser SOFISTICADO e distante das pessoas comuns do seu dia a dia. Desde um cafezinho ate um passeio a tarde, e jogando conversa fora com as pessoas, percebe muito mais que a poesia é VIDA tentando de compactar em palavras.


Nas quadras de O ESPELHO MÁGICO, o resgate da capacidade comunicativa não é apenas tema dos versos. Mario Quintana recorre a quadra, forma de poesia conhecida desde a Idade Média. 

Nas demais ora o eu lírico fala a um tu indefinido ora personifica o destinatário de sua mensagem ou finalmente emprega o pronome nós, colocando-se ao lado de seu interlocutor.

Em que consiste o diálogo travado, sob diferentes modalidades, nas quadras de “Espelho Mágico”? A variedade de temas e assuntos é grande, estilos, linguagem, arte, bem, mal, beleza, solidão, amor, sofrimentos, morte, vida, conhecimentos, desejos. Contudo, identifica-se por trás de tamanha diversidade, uma intensão de ensinar, comunicar, intercambiar experiências, conforme demonstra o poema “Da Sabedoria Dos Livros”.


Grande gênio, Mario Quintana, o poeta das coisas simples!!!

CICERO[N.C.S]

1º/04/2015

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