Quem nunca assistiu o filme "Auto da Compadecida"? É difícil.
Para mim um dos melhores filmes nacionais que já existiu.
No livro que é adaptação de uma peça de teatro a história é mais enxuta. E colocaram mais personagens e elementos. O personagem SACRISTÃO é presente no livro, mas retirado no filme. Vejo que é um personagem muito forte no livro. Foi um erro ter tirado do filme.
O 'Auto da Compadecida', de Ariano Suassuna, consegue o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel. É uma obra constituída pela descrição do cenário do sertão nordestino com muito bom humor.
As peripécias de Chicó e João Grilo retratam a alegria do povo nordestino, que mesmo com as adversidades da vida, não deixa de sorrir e sonhar.
Até mesmo, a forma como Ariano Suassuna apresentou a religiosidade no livro é divertida.
Desde a primeira página até a última a obra convida ao leitor a dar inúmeras risadas.
A história é contada em prosa. O cenário é o sertão da Paraíba, na cidade de Taperoá, contando as histórias e casos populares nordestinos. Com muito humor, o autor fala da miséria humana, da mesquinharia das pessoas, do racismo e da luta pelo poder. Revela os costumes regionais, o caráter religioso e católico dos cristãos e a amizade entre João Grilo e Chico.
CICERO[N.C.S]
13/08/2013
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