quarta-feira, 1 de junho de 2016

CLAUSURA da DOR


Dor que me assusta

Vem como um tufão para matar-me
Pouco a pouco.

Livre sou
Mas contido na clausura,
Peço sua retribuição.

A dor diminui meu infinito
Sinto minhas costelas no porão
A cabeça no chão.

Minhas entranhas dilaceradas
Todos os sentidos dormentes
Distancio-me da dor
Não desejando a ninguém.


Paola Vannucci

CICERO[N.C.S]
20/09/2010

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