segunda-feira, 1 de agosto de 2016
MOTOQUEIRO FANTASMA (2007)
MOTOQUEIRO FANTASMA é bobinho e simplório em seu conteúdo, o filme consegue entreter, mas fica muito juvenil em sua concepção. O orçamento de US$ 120 milhões parece ter sido torrado em computações gráficas para efeitos especiais bem fraquinhos e os cachês de Nicolas Cage (Johnny Blaze) e Peter Fonda (Mefisto) é claro. A apresentação é apresada demais, a inclusão do cômico só atrapalha e efeitos especiais de qualidade duvidosa tentam afirmar que espetáculo gráfico já basta, satisfação que já se tornou insuficiente há tempos.
o filme tem um roteiro absolutamente constrangedor, que não consegue balancear cenas de ação com os conflitos que o personagem principal (Johnny Blaze) enfrenta. As cenas em que ele enfrenta problemas com os seus recém-adquiridos poderes (algo comum nos quadrinhos da Marvel) são simplesmente sem graça, principalmente as que envolvem juntamente o velho amor da adolescência do personagem.
O vilão, o filho de Mefisto, um demônio é muito fraco, e suas ações resumem-se a andar de um lado para o outro da cidade atrás de um velho contrato. Quando ele entra para a briga para valer, a cena é totalmente dependente de efeitos especiais que ficaram pobres, e de um ritmo que ficou irregular. Há tentativa intensa de se criar humor com os novos poderes do herói e, se por um lado as piadas são inspiradas, por outro são extremamente previsíveis e artificiais.
É inegável que o apelo desse personagem é 80% visual, praticamente uma capa de disco de Heavy Metal em movimento. E o que quer que ele tivesse de substância nas HQs não foi trazido para o filme, apresenta uma história bem batida e com tentativas de fazer rir, bem toscas. E se houver ainda uma sequencia do filme, espera-se que faça esquecer o primeiro. Quanto ao diretor Mark Steven Johnson, sem comentários, até porque lá quem manda são os produtores.
NOTA: 3
PRÓS: Visual
CONTRAS: Humor forçado, História fraca que não faz jus ao héroi
CICERO[N.C.S]
11/08/2008
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