sábado, 1 de outubro de 2016

TRON: uma odisséia eletrônica (1982)


TRON: Uma Odisséia Eletrônica é um filme que vale conhecer. Lançado em 1982, representou uma grande novidade para o público da época por dois motivos. Se revelou o primeiro filme a usar em grande escala efeitos computadorizados, resultando em estética que é praticamente 100% digitalizada.


A história do filme é ambientada nos anos 80 mesmo, centrada no personagem de Kevin Flynn (Jeff Bridges), um gênio da informática que é hacker e jogador assíduo de jogos computadorizados. Recém-demitido da gigantesca empresa de tecnólogia por um homem que roubou a criação do seu jogo. Flynn tenta hackear a rede da empresa, dominada por um programa, sem sucesso. Em uma destas tentativas, Flynn sofre uma desintegração molecular e é enviado para dentro da rede de um software, surgindo como um programa em meio a tantos outros que ele mesmo criou.

Seu excelente visual ganhou destaque pelo pioneirismo das técnicas utilizadas, em 1982, numa época onde efeitos feitos em  computação eram algo bem simplório, ele mistura live action, animação e animação por rotoscopia. Não se deixe enganar pelos efeitos toscos. afinal, assistir MATRIX hoje em dia não tem a mesma graça de quando foi lançado em 1999. 

Visto hoje, o filme tem muito daquela visão ingênua que as pessoas tinham dos computadores até há poucos anos, uma máquina praticamente inacessível para a maioria da população, que pensava e tinha vontade própria. Tudo é muito surreal se pensarmos assim comparado com a nossa época atual.

 Para criar as sequencias de computação gráfica de Tron, a Disney chamou quatro grandes empresas de animação computadorizada da época: Information International, da California, MAGI da Elmsford, Nova York, Robert Abel and Associates of California e efeitos digitais da New York City. O trabalho não foi uma colaboração, resultando em estilos diferentes de cada empresa.


Infelizmente TRON perde muita em sua trama arrastada demais, e personagens rasos em suas motivações e sofre de alguns dialógos bem fracos e as motivações dos outros personagens não convencem muito. Talvez por ser um tempo menos complicado e com situações fora de próposito.


Tron mudou o jeito de se fazer filmes de ficção cientifica, e como disse John Lasseter, diretor de criações da Pixar: ''Não existiria TOY STORY sem TRON''. Com o tempo, Tron se tornou um filme cult, e eventualmente, ganhou videogames, historias em quadrinhos e animações. 


NOTA: 4


PRÓS: Conceito visual

CONTRAS: Ritmo lento 


CICERO[N.C.S]
1/10/2016

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