domingo, 1 de novembro de 2015

UM SONHO DE LIBERDADE (1995)



Baseado no romance de Stephen King, Um sonho de liberdade se debruça sobre injustiças, falcatruas, criminosos, sistemas carcerários, mas principalmente sobre a amizade e a esperança. Tudo gira em torno da amizade de homens inocentes ou não, condenados a cumprir pesadas penas na prisão. Amizades construídas a partir de sinceras relações de apoio; seja na socialização de conhecimentos ou em não deixar que o outro perca a esperança, mesmo quando ela está longe dos olhos.

Um condenado a prisão perpétua que conhece bem as regras da prisão estadual Shawnshank. Robbins é o recém-chegado Andy Dufresne, um banqueiro quieto injustamente condenado por assassinato. O espírito indomável de Andy ganha a amizade de Red; sua habilidade em solucionar problemas no dia-a-dia da prisão traz novas esperanças e mudanças à vida dos prisioneiros.


Misturando o humor do personagem Heywood (William Sadler) e seu amor por Hank Williams, a tristeza e solidão de Brooks (James Whitmore), o terror que aparece nas investidas do homossexual Bogs (Mark Rolston), na violência do Capitão Hadley (Clancy Brown) e na aparente onipotência do diretor Norton (Bob Gunton), Um Sonho de Liberdade consegue passar sua mensagem de perseverança e superação em um drama que transita facilmente entre vários gêneros e por isso mesmo torna-se um filme agradabilíssimo de ser assistido.


O filme, assim como o livro é emocionante e te deixa com aquela sensação de já conhecer o rosto dos personagens, se assistido antes da leitura. Ambos são indicados e garanto-lhes a satisfação. Passa a mensagem de que sempre haverá luz no fim do túnel, é necessário tão somente levantar-se e dar o primeiro passo em direção da liberdade e do sol. É excelente, pois retrata a crueldade, a corrupção nas prisões e a trajetória dos que a ela se submetem, mostrando a violência, o humor e a esperança de uma maneira agradável.

São várias as ideologias surgidas a partir daí; o tema sugere “é necessários construir metas coerentes”; já o enredo enfatiza: “A sociedade é corrupta e corruptível”, “vive-se em uma era em que os valores morais, muitas vezes, são substituídos pelos valores monetários”, “o suicídio é um fato social e é coletivo”, “Há vários tipos de prisões: a do eu (interior) e as sociais (exteriores)”, “A esperança e a persistência são formas de vencer os desafios”.

Concluo que Stephen King não é só um autor que escreve Contos de Terror. Mas um escritor que realmente impõe sentimentos em seus textos. Termino deixando essa frase do fime que eu quero dividir com vocês e que particularmnte me chamou, muito a minha atenção. Fala sobre ESPERANÇA.

"Há lugares no mundo que não são feitos de pedra. Há algo dentro de nós que eles não podem tocar."(Andy)

NOTA: 10


CICERO[N.C.S]
1º/11/2015

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