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O problema nunca é a situação.
O problema é sempre a reação.
CICERO[N.C.S]
25/05/2015
Ela estranha tudo a sua volta
Mesmo numa casa dividida
Não vive a resposta de sempre
Não se move pelos padrões de vida.
É tão engraçado quanto assustador
O plano totalmente cinza à prova
Seus olhos podem reter a dor alheia
Transformando seu dia em hora.
Te oferecem um mundo iluminado
Mas louvável em sua venda preta
Controlada por variações das trevas
Interrompida pela mesma faceta.
Seu choro descarrega na letra
Toda a sua orfandade cardíaca
A esperança secreta dos anjos
Na sua obsessão paradisíaca.
Ela ainda não sabe dos sorrisos
Não sabe dos gestos que convém
Espero que defina o seu nome
Eu ainda espero tudo isto também!!!
CICERO[N.C.S]
22/08/2000
Arranquei todas as flores do campo
Justamente choveu muito nesse dia
Replantei apenas sementes de girassol
Durante 3 meses a chuva me preenchia.
Um dia bem diferente para nos dois
O céu amanheceu mais cinza para perturbar
Nublando todos os planos guardados
O dia que eu tomei coragem para confessar.
As primeiras palavras me detinham
Mas no escuro nada vai me parar
Ao redor de tudo que me faz vivo
Hora de fechar nossos olhos e tentar.
CICERO[N.C.S]
15/06/2001
Só tenho 5 reais no bolso
E os sonhos na contramão
Quero fugir do meu futuro
Mas penso em comprar um violão.
Te encontrei numa tristeza antiga
Deu até vontade de chorar contigo
Raramente vi você pedir desculpas
Mas ninguém entendeu o que eu digo.
Se soubesse amar seria mais simples
Às vezes é complicado de entender
Mas se você pensar diferente agora
Muita coisa boa ainda pode acontecer.
CICERO[N.C.S]
17/06/1998
Sei que não dá
para mudar o começo.
Mas se a gente quiser,
vai dar para mudar o final.
(Elisa Lucinda)
Você pode acabar com a sua jornada
se preocupando com o amanhã.
(Janis Joplin)
Amigo é aquele
que te dá liberdade
total de ser você mesmo.
(Jim Morrison)
Um dia eu descobri que
o infinito é o limite dos sonhos.
(Everson Russo)
Se o nosso amor
não for eterno,
o que ele fez será.
(José Valdir Pereira)
O seu maior mal
É achar que sabe
O que eu penso
O que eu sinto
E o que eu vou fazer
Na verdade eu já caí muito
Rolei no asfalto nada macio
Sai todo arranhado
Mas eu me levantei
Sacudi a poeira e curei as feridas
Hoje sou bem mais forte que antes
E talvez até bem mais resistente
Ah e antes que tire suas conclusões
Eu vou te responder
Eu penso em amor
Eu sinto amor
E eu vou fazer amor
Aconteça o que acontecer
Com ou sem você
E antes que eu me esqueça
Para as suas mentiras e conjecturas
Foda-se.
(Everson Russo)
Não te quero para que sejas minha;
quero-te para que fiques comigo;
para que caminhemos até ali, ou enquanto der, ou quem sabe, não sei até onde...
...e... e até quando...
Só sei que não te quero para que sejas minha...
mas para que caminhes comigo a minha caminhada...
Até onde der...
...e eu, doce amor, a tua...
Enquanto houver caminho!
(José Valdir Pereira)
GRAVIDADE segue uma narrativa linear que em pouco tempo prende atenção do expectador. Fazendo a gente se colocar como 3º astronauta no filme.
Muito mais do que um filme de ficção cientifica, mostra na sua imersão
a fragilidade do ser humano que mesmo com todo aparato tecnológico, ele não está seguro de tudo. Situações adversas a sua vontade podem mudar sua perspectiva do modo como pode enxergar a vida.
Destaque para protagonista de Sandra Bullock (Injustiçada nesse oscar) a astronauta
Ryan Stone que na tentativa de sobreviver percebe o parâmetro do renascimento. Com imagens e sons muito bem orquestrados embarcamos no que se refere sobre o que é querer viver.
Mesmo não tendo vencido como melhor filme na premiação do oscar, ele de fato foi o grande premiado nas demais categorias que ele merecia ganhar com certeza.
A experiência sensorial é o grande marco desse filme.
►PONTO POSITIVO:
- Movimentações de câmera
- O som que traz uma atmosfera de tensão
- O paralelo entre a tecnologia e a fragilidade humana
►PONTO NEGATIVO
- Astronauta fantasma
NOTA: 10
CICERO[N.C.S]
12/04/2014
Vi o filme baseado neste livro e sinceramente achei a abordagem da história no filme melhor. Nunca entendi porque Stephen King não aprovou na época esta adaptação da sua obra. Aconselho a lerem o livro primeiro como eu fiz, e depois verem o filme.
A trama de King reúne poucos personagens: Jack Torrance (que aceitou trabalhar no sombrio hotel Overlock, isolado do resto do mundo), o filho especial Danny( o tal iluminado do título), a mãe de Danny (sempre disposta em dar carinho ao filho) e o cozinheiro Halloran. Há outros personagens secundários, mas que servem apenas de cenário para que esses quatro vivam as terríveis experiências descritas no livro. King utiliza-se ainda de uma de suas técnicas mais milenares: “jogue todos os personagens num canto isolado do mundo e cerque-os de monstros”. O que, se bem feito, dá muito certo.
Antes de qualquer coisa, destaco as relações magistralmente montadas por King para o trio familiar. O pai ama muito o filho e a mulher, mas tem problemas com álcool e vez ou outra despeja suas mágoas da vida sobre a família. O amor entre pai e filho é visível em todo o livro, desde o início morno até o clímax alucinante. Entre eles, a mãe, que ama igualmente o filho, mas não recebe tanta atenção assim por parte do pequeno.
Tenho a seguinte opinião: para se gostar de um livro, é bom saber o que está lendo. Não se lê uma comédia querendo algo reflexivo ou se lê uma auto-ajuda procurando sacanagem. Tendo-se isso em mente, O Iluminado pode ser descrito como um livro que não é para qualquer um, mas sim para aqueles que buscam o terror psicológico no estilo marcante de King, que tem há tempos uma base fiel de fãs.
Em certas partes a leitura pode ser cansativa ou até chata para alguns, com descrições ás vezes bem extensas dos locais narrados. Foi um marco da época, mas sem dúvida não faria tanto sucesso nos dias de hoje, que pedem uma narrativa cada vez mais rápida. Concordemos que há coisas que se desgastam com o tempo e que nada é totalmente atemporal.
Desse livro vou me recordar para sempre da personalidade de Jack Torrance, personagem pelo qual o leitor irá inevitavelmente torcer a favor até o fim, mesmo sabendo que o livro pede um final não muito feliz; lembrarei também dos jogos psicológicos na cabeça dos personagens, da assustadora pressão do hotel assombrado e de outros momentos que marcam.
CICERO[N.C.S]
25/05/2015
O melhor livro do Paulo Coelho pra mim, é quando ele não fala na primeira pessoa. E esse "O Alquimista" é ainda pra mim um dos melhores livros do autor.
O livro conta a história de um pastor de ovelhas, chamado Santiago.
Ele vivia pastoreando pelos pastos de Andaluzia até que começa a ter um sonho que se repete. No incio, ele o ignora, mas depois de um encontro com um velho rei que lhe conta sobre a Lenda Pessoal (desejo que cada um possui embora não busque a realização dos mesmos), sua vida sofre um reviravolta muito grande, pois ele vende suas ovelhas e vai em busca de seu tesouro nas pirâmides do Egito.
Durante a viagem acontece várias coisas, e ele pensa em desistir muitas vezes, mas as pessoas que ele conhece no meio dessa viagem o encorajam e ele segue em busca de seu tesouro. E é no meio dessa viagem que ele encontra com um personagem decisivo na história: O Alquimista.
No meio de mistérios, paixões e sabedoria, ele descobre muitas coisas novas e se surpreende com o trajeto que fez.
Pra alguns o livro pode ser muito irreal, mas quem é que não gosta de se desligar um pouco da realidade ?!
O livro nos mostra que o mais importante é correr atrás dos nossos sonhos, e que conseguir encontrar o nosso "tesouro" não é o principal objetivo, e sim que devemos aprender e desfrutar o máximo que pudermos com a trajetória e principalmente ouvir o nosso coração.
Cicero Durães
25/05/2015
Muito mais do que técnicas de enriquecimento rápido, este livro lhe mostrará os passos fundamentais para a obtenção da prosperidade, entendida não só como riqueza financeira, mas, também, como saúde e bons relacionamentos.
Vislumbre um mundo muito além da sua rotina, superando o conformismo em sua vida pessoal e ampliando a sua percepção.
Reprograme seus pensamentos e atitudes, descobrindo e reorientando o seu potencial.
Faça mais com menos, multiplicando recursos, integrando-os e prosperando.
Se você continuar fazendo o que sempre fez, continuará obtendo o que sempre obteve. Para obter algo diferente, você tem de começar a fazer algo diferente.
Amplie seus horizontes, aposte no futuro e invente a realidade que você deseja.
Neste livro, com base em técnicas avançadas e de grande impacto no campo do desenvolvimento humano, o Dr. Lair Ribeiro desafia você a reprocessar a sua estrutura psicológica e a romper amarras e bloqueios, muitas vezes invisíveis ou involuntariamente recolhidos às profundezas da sua mente. Reais transformações acontecerão com você depois de ter lido este livro.CICERO[N.C.S]
25/05/2015
Prefiro sustentar o que sou
do que ostentar o que não sou ! ! !
CICERO[N.C.S]
20/11/2014
Desejar ser outra pessoa é um
desperdício da pessoa que você é.
(Kurt Cobain)
O vento é sempre
o mesmo, mas sua resposta
é diferente é cada folha.
(Cecília Meireles)
Desonesto é aquele que diz
adeus quando a estrada escurece.
(J. R. R. Tolkien)
Há uma chama incendiando
o meu coração. Chegando a um
estado de febre e me tirando do escuro.
(Adele)
Não ser é outro ser.
(Fernando Pessoa)
A procura de espaço, meu lugar
Espero que ache o seu espaço
Tomei um pouco de espaço
Tendo descanso pelo seu espaço.
Um pouco de espaço em sua vida
Espaço para guardar um segredo
É o espaço que faltava em você
Espaço na janela de manhã cedo.
Tomaram o espaço que você tinha
Ou você tinha espaço demais ?
Vou deixar no espaço que quiser
Meu espaço ninguém toma mais!
Perdemos a noção do espaço
Não tivemos espaço outra vez
Todo aquele espaço que foi nosso
Ficou naquele espaço que se desfez.
CICERO[N.C.S]
16/12/2002
Se dizia superior
Que nada poderia abalar
Sua raiva incondicional
No momento integral.
Não queria mais conselhos
Novos jogos do gênero
Não tinha mas afinidades
No dicionário de humanidades.
Capital circulava suas veias
Corvos corroeram seu colosso
Choque do desastre nesse instante
Sua altivez não foi predominante.
CICERO[N.C.S]
27/09/2001
Perto demais das nuvens
Meu mundo ficou em paz
Por agora é melhor assim
Orquídeas não nascem mais.
Regressa nosso amor de costume
Sua liberdade se tornou prisão
Vai vendo meu mundo de agora
Se quiser segura a minha mão.
Se tiver um abraço, me aperte
Se já tiver amado, me ensine
Se for viajar, me leve junto
Se é para esquecer, me abomine!
CICERO[N.C.S]
10/05/2003
Em mim, em mim
Parece que o mundo inteiro
Caindo em mim
O amor neste mundo é assim: duro de encontrar
Quando você já tem o seu e eu o meu
Parece que o mundo inteiro
Caindo em mim
Dizendo que estão mim
Parece que o mundo inteiro
Está caindo em mim!
Quando você ver uma mão estendida para você
Seja amável, algum dia pode ser você
Parece que o mundo inteiro
Está em mim!
Senhor, estão caindo em mim, oh!
Parece que o mundo inteiro
Está caindo em mim!
Acredite em seu irmão, tenha a fé no homem
Ajude-a, querido, se você puder
Parece que o mundo inteiro
Está caindo em mim!
Eu estou dizendo: em mim, oh!
Parece que o mundo inteiro
Está caindo em mim!
(Janis Joplin)
Há uma palavra que pertence a um reino
que me deixa muda de horror. Não espantes
o nosso mundo, não empurres com a palavra
incauta o nosso barco para sempre ao mar.
Temo que depois da palavra tocada
fiquemos puros demais. Que faríamos
de nossa vida pura? Deixa o céu à esperança
apenas, com os dedos trêmulos cerro os teus
lábios, não a digas. Há tanto tempo eu de
medo a escondo que esqueci que a
desconheço, e dela fiz o meu segredo mortal.
(Clarice Lispector)
você não possui casa alguma de onde sair,
você não pode voltar para casa nenhuma,
o prólogo acabou e a mácula timbra a imagística:
o beco sem saída não constitui mais
mera figura de retórica.
você é o beco sem saída completo:
corpóreo,
encorpado, e, incorporado.
você não acha mais bainha onde encaixar sua faca.
acabou-se o que era doce, o confete foi-se,
está findo o efeito placebo.
queimado o filme e desmoronada a encosta
e esgotada a pilha da prosopopéia.
eia, pois, advogada nossa,
quando esse atrapalho doloroso vai passar?
no dia da eterna noite escura de são nunca.
(Waly Salomão)
Este livro aborda as metáforas da condição humana. 'O profeta' fala sobre amor, casamento, liberdade, trabalho, tempo e beleza, temas que estarão sempre presentes na intimidade humana, independente de tempo e espaço.
Com texto quase que poético, ele nos transporta para outro mundo, abordando assuntos diversos com analogias muito criativas. Inteligência e sensibilidade são apenas algumas das palavras que podem ser atribuídas a este livro.
Um livro para ser lido com calma. São várias passagens que refletem nossa vida. O autor também tem um livro chamado Asas Partidas, que é a mais bela declaração de amor que já li.
CICERO[N.C.S]
20/05/2015
Imagina Sherlock Holmes resolvendo um caso no Brasil ? E coloca junto a isso personagens históricos que nos conhecemos muito bem. E neste primeiro livro de Jô Soares que vamos partir para uma história divertida e ao mesmo tempo instigante.
Um violino Stradivarius desaparecido, algumas orelhas cortadas e seus respectivos cadáveres trazem o famoso Sherlock Holmes ao Brasil, por recomendação de sua não menos famosa amiga Sarah Bernhardt. Porém, aquilo que parecia um pequeno e discreto caso imperial transforma-se numa saga cheia de perigos, tais como feijoadas, vatapás, mulatas, intelectuais de botequim, pais-de-santo e cannabis sativa. Sem falar, é claro, dos crimes do primeiro serial killer da história, que executa seu sinistro plano nota a nota, com notável afinação e precisão de corte.
O britânico e intrépito detective e seu fiel e desconfiadíssimo esculápio vivem então no Rio de Janeiro a aventura de Sherlock Holmes que Conan Doyle se escusou de contar -- por motivos que ficarão bastante óbvios -- mas que para felicidade do leitor brasileiro Jô Soares resgata neste romance implacável e impagável.
CICERO[N.C.S]
20/05/2015
Meu livro favorito de Augusto Cury.
O romance tem abordagem psicológica e emocional, procura dar lições de vida e critica a sociedade contemporânea (um hospício global). No início da narrativa um homem ameaça se jogar do alto de um edifício, em São Pablo. Seu nome é Júlio César Lambert. Ele é um professor universitário.
Um sujeito maltrapilho consegue aproximar-se do suicida e realiza um gesto incomum, oferece um sanduíche (isso encanta os leitores). Logo Júlio e o desconhecido passam a dialogar.
A história de Júlio pode ser parecida com milhares de histórias, (fato que comove o leitor). Júlio já traiu a esposa, contraiu dívidas e seu filho, João Marcos, envolveu-se com drogas.
O homem maltrapilho, que para alguns é um sábio e para outros, um louco, modifica a vida das pessoas. Faz lembrar aquela frase do famoso lingüista Alfred Korzibsky (1879-1950), popularizada pela Neuroglinguística: "mapa não é território". O maltrapilho fala como um mestre e muda os mapas mentais. Mas quem é o vendedor de sonhos? Para dar mistério à obra, o narrador não revela quem é o personagem.
Ao sair do prédio O vendedor começa a dançar, forma-se uma roda, Júlio é puxado para dançar é sente-se invadido pela sensação de profunda alegria.
O Mestre convida um bêbado, Bartolomeu, um falso Milagreiro, Edson, e outros personagens a compor um grupo. Ele fala frases belas e de impacto: "O Ser morre quando deixa de se sentir importante", "Não posso mudar o que fui, mas posso construir o que serei.", "Toda mulher é bela. A beleza não pode ser padronizada."
E o Mestre vira ídolo. Até que é revelado o passado do mestre. Mas, os ensinamentos são superiores ao homem que os proclama. Ou não são?
O vendedor de sonhos vende o velho sonho de ser livre – de eliminar padrões, fraquezas. Assuntos já tratados com excelência pelo filosofo e louco Nietzsche em "Assim falou Zaratustra". Mas Nietzsche é radical. Ele acreditava que uma pessoa livre é sempre incompreendida, condenada à solidão. A solidão do super-homem.
O mestre da obra de Nietzsche fala no vazio. Alguns o escutam, mas ninguém o entende. O peso da solidão e da responsabilidade da própria vida assusta.
Cury, ao contrário, faz um personagem que é aceito e seguido por alguns e odiado por outros. Com seus discursos ele consegue seguidores. O vendedor de sonhos é um ser gregário. E sejamos honestos, esse personagem encanta, pois mantém o leitor dentro na zona de conforto.
O livro de Cury tem seu valor, pois critica à sociedade globalizada e desumanizada, esquecida de valores como compaixão, carinho e compreensão. A construção da narrativa é de obra de auto-ajuda, sem linguagem literária, fato que irrita aos amantes da literatura, mas que faz vibrar os amantes de livros de auto-ajuda. Lembremos que a obra já foi publicada em 50 países.
E o velho ditado permanece: É impossível agradar a todos.
CICERO[N.C.S]
20/05/2015
Pessoas perfeitas buscam aquilo que as convêm.
Prefiro aquelas que deixam ser eu mesmo!
CICERO[N.C.S]
15/05/2015
Perdido entre trevas
Calçado sobre abismos
Correntes prendem futuro
Por causa do passado obscuro
Segue agora esta caminho reto
Sentimentos ficaram em concreto
Na parede escritos de morte
De alguém que vive sem sorte.
Ele olhou fixo no horizonte
Pelos mundos que desorbitaram
Comovido pelas novidades
Estrelas corroídas pelas tempestades.
CICERO[N.C.S]
24/05/1999
Chegou o tempo e ele foi embora
Restando a esperança proclamada
E se comoveram com as tragédias
E a revolta dos anjos foi adiada.
Uma guerra insana de terapeutas
A calmaria das bandas de Rock
Previsões nunca serão tranquilizadoras
Expandiram as tropas de choque.
Nas estações não existem mudanças
O Atemporal é uma especie de eterno
Para quais do lado eu vou confiar ?
A cada momento eu me consterno.
O mundo tem 360 graus de pura dor
Uma presença que possa mudar
Aguardando as cinzas do que falta
Será que um dia ele vai voltar?
CICERO[N.C.S]
30/11/1996
Que suas lembranças não
sejam o que faltou dizer.
(Carpinejar)
Minha procura por si só,
já era o que eu queria achar.
(Ana Carolina)
Você pode encontrar
as coisas que perdeu,
mas nunca as que abandonou.
(J. R. R. Tolkien)
O que passou, calou. O que virá, dirá.
(Marisa Monte)
De tanto ver
triunfar as nulidades
nutro grandes esperanças.
(Waly Salomão)
Este livro é considerado o PRELUDIO da trilogia dos livros "O SENHOR dos ANÉIS. Mesmo sendo uma história mais simples não deixa de ser enriquecedora em seus personagens e conflitos do seu protagonista Bilbo Bolseiro, que precisa sair da sua condição comoda como hobbit para uma aventura que mudara a sua vida pacata no condado.
O livro conta a história de Bilbo Bolseiro, um hobbit (seres pequenos - menores até que anões) que tem sua vida rotineira e agradável interrompida pelo mago Gandalf... Gandalf estava lhe convidando/mandando para viver uma aventura. Bilbo porém, não faz o tipo aventureiro, então não aceita logo de cara.
Acontece que ele não iria para ela sozinho, iria acompanhado... por anões. O objetivo dos anões era recuperar o tesouro que há muito tempo lhes fora roubado por um dragão de nome Smaug.
O livro de desenrola com as trapalhadas, acertos, erros, sorte e azar dos anões e o hobbit rumo à Montanha Solitária - o lar de Smaug. Um caminho longo e cheio de problemas e perigos o aguarda. Ter que sair de sua casa quentinha e agradável já é difícil, imaginem se for para passar tanto perrengue?
Já nesse livro somos apresentados ao anel (que futuramente ficaria sob os cuidados de seu sobrinho Frodo) e seus poderes. Há a possibilidade de ler o Senhor dos Anéis e depois O hobbit ou vice-versa. Uma história não depende da outra, acontece que o Hobbit conta algumas curiosidades a mais, a vida de Bilbo antes e como foi seu contato com o anel.
A história é bem emocionante e escrita de uma forma bem envolvente, talvez um pouco confusa por causa da grande quantidade de nomes e lugares, mas em si é um bom livro. O desenrolar da história é muito bom.
CICERO[N.C.S]
15/05/2015
Um Caça-Níquel bem sucedido afinal de contas!
Com o sucesso garantido de O SENHOR dos ANÉIS, entrando de vez na cultura pop era quase IMPOSSÍVEL, a trilogia FORÇADA do livro infanto-juvenil "O HOBBIT por J.R.R. Tolkien não seguisse pelo mesmo!
Enchendo a linguiça adoidado Peter Jackson e seus colaboradores por mais que utilizassem os apêndices do SENHOR dos ANÉIS para justificar incrementos na historia, acabaram tendo que criar personagens e acrescentar outros para que o atrativo fosse mais aceito pelo grande publico.
Você quer alguma coisa de SENHOR dos ANÉIS nesses filmes vai com calma, porque os buracos são mais embaixo. Percebe ao longo do longa, que por mais que os personagens pudesse ser cativantes faltou motivações coerentes que pudesse justificar a saga. Ao contar com o protagonista do livro que praticamente perdeu relevância.
A trilogia "O HOBBIT" serve para mostrar que é sempre possível cavar mais um pouco nesse poço!!!
NOTAS:
O HOBBIT 1: Uma Jornada Inesperada: 7
O HOBIIT 2: A Desolação de Smaug: 7.5
O HOBBIT 3: A Batalha dos Cinco Exércitos: 8
Conjunto da obra: 6
CICERO[N.C.S]
03/01/2015