sexta-feira, 15 de maio de 2015

O PORTEIRO das ESTAÇÕES


Perdido entre trevas

Calçado sobre abismos
Correntes prendem futuro
Por causa do passado obscuro

Segue agora esta caminho reto
Sentimentos ficaram em concreto
Na parede escritos de morte
De alguém que vive sem sorte.

Ele olhou fixo no horizonte
Pelos mundos que desorbitaram
Comovido pelas novidades
Estrelas corroídas pelas tempestades.


CICERO[N.C.S]
24/05/1999

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