Se você for um daqueles religiosos fanáticos de plantão, não vão conseguir enxergar este livro apenas como FICÇÃO. Mas se você tem uma visão aberta para entender este livro apenas como mais um conto. Vai se surpreender com o enredo deste livro maravilhoso que não chega a ser um livro de AUTO-AJUDA, mas é quase como se fosse.
A CABANA é basicamente a história um homem atormentado com o sequestro e morte de sua filha caçula na mencionada CABANA que dá título ao livro.
O protagonista é Mackenzie Allen Phillips, mais conhecido pelos familiares e amigos como Mack. Passados 4 anos do assassinato de sua filha ele recebe um bilhete pedindo que retorne para a cabana a fim de colocar o assunto em pratos limpos. Lá é recebido por Deus, Jesus e o Espírito Santo, porém personificados: o Pai como uma senhora negra cozinheira, o Filho como um judeu de nariz grande e o Espírito como uma moça asiática que parece feita de luz. Essa tríade passa a questionar e confrontar Mack com seus medos e dúvidas, em especial sua descrença em Deus, que entende o ter abandonado e ser incapaz de aplacar seu sofrimento. Até aqui, tudo bem.
A ficção dá direito a todo tipo de invenção e o autor goza o direito de utilizar sua imaginação. Os leitores é quem têm o dever de distinguir o que é bom do que não é. Não posso me privar de fazer muitos comentários pessoais, apesar de o tema ser altamente explosivo: envolve questões religiosas. A verdade é que o livro é muito bom, apesar de ter uma leitura carregada, cansativa, cheia de frases de duplo sentido e incoerências. Da metade inicial do livro até o seu final, a narrativa não evolui e a leitura praticamente se arrasta. Um dos pontos positivos (talvez seja o único) são os ensinamentos de Deus para o personagem principal, que é o amor incondicional ao próximo, e sem esperar nada em troca.
CICERO[N.C.S]
1º/06/2015
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