terça-feira, 25 de agosto de 2015

CAPITÃO AMÉRICA: O Primeiro Vingador - 2011


Steve Rogers, é um rapaz magricela que sonha em virar um soldado e lutar na Segunda Guerra Mundial, que está em pleno curso. Depois de ser escolhido a dedo pelo Dr. Erskine, Rogers passa por um programa experimental que o transforma em um supersoldado, o Capitão América.
Em 1943, é que conhecemos este  jovem nova-iorquino Steve Rogers. Franzino e doente, porém cheio de determinação, ele tenta (e falha) várias vezes entrar para o exército para lutar na Segunda Guerra Mundial, movido por uma convicção inabalável de que violência devem ser combatidos em todas as suas formas. Sua chance aparece quando ele chama a atenção do Dr. Abraham Erskine, responsável por um projeto científico visando à criação de supersoldados. Combinando um soro especial com a radiação dos raios Vita, Steve ganha força, agilidade e resistência além dos limites humanos.

Juntem-se a isso alguns ingredientes indispensáveis para um boa aventura. Entre eles, ação e humor nas proporções exatas, efeitos especiais de primeira linha, uma reconstituição de época que beira à perfeição, e um desenho de produção de cair o queixo, idealizando com muito talento elementos de ficção cientifica com sabor do anos 40.

Como nos demais filmes da Marvel, temos uma história de origem, simples e bem contada. A direção ficou a cargo de Joe Johnston (de O Lobisomem), que entregou um filme passado na guerra, mas com um espírito mais aventuresco, Sessão da Tarde mesmo.  A Hidra, uma subdivisão dos Nazistas. O que vemos é uma guerra paralela. Incomoda? Sim, mas nada que chegue a comprometer. Assim como os saltos que a trama dá, para abranger um período de tempo de alguns anos, apelando pros tradicionais clipes mostrando o que aconteceu naquele período.

Chris Evans conseguiu se queimar com grande parte dos fãs de quadrinhos com sua atuação forçada como Tocha Humana em Quarteto Fantástico I e II, as primeiras imagens não empolgaram, o uniforme mostrado nos trailers parecia mal-ajambrado… E fora que ele foi sempre lembrado por fazer papeis cômicos em filmes besteirois de comédia. Cheio daqueles trejeitos que não tem nada a ver com o super-herói Capitão América.
Mas como é bom estar enganado nesse sentido. Chris Evans me surpreendeu e realmente encarnou Steve Rogers. Sai da sessão convicto de que ele é o Capitão América. Aqui ele não faz beicinho, levanta a sobrancelha ou qualquer outra mania que mostrava em seus filmes anteriores como recurso de atuação barata, muito pelo contrário, consegue passar a inocência e bondade inerentes ao Steve ao mesmo tempo em que transmite o senso de liderança e audácia esperados de um capitão, aliás, o maior de todos os tempos.

Destaque em especial para os efeitos especiais que deixaram Chris Evans raquítico. É impossível perceber alguma falha ao ver Steve Rogers daquele jeito, Você acredita o tempo todo que o ator tinha corpo daquele jeito.  O seu comprometimento com o personagem apagou toda a impressão ruim que eu tinha dele.


Na minha opinião, este Capitão América depois de Homem de Ferro 1 foi o a melhor adaptação que os Estúdios da MARVEL por se aproximar em muito da origem do héroi nas HQ's. Achei que o final do filme poderia ter sido melhor explorado em relação ao embate entre o vilão Caveira Vermelha, mas nada que vá atrapalhar o filme.

NOTA: 9



CICERO[N.C.S]
25/08/2015 

0 comentários: