Esse livro não tem meio, fim ou começo. Você pode começar em qualquer pagina e se deslumbrar com o modo visual das palavras deixadas em desordem harmônica pelo poeta Arnaldo Antunes, ex Titã.
Composto de frases independentes, uma por página, PALAVRA DESORDEM pode ser lido em sua seqüência, ou em qualquer ordem. A síntese, a concentração e o gosto pelo lúdico dão o tom de seu discurso.
Epigramas, ditados, aforismos, máximas, axiomas, provérbios ou refrões. Slogans, ou antes, anti-slogans, já que não se prestam a divulgar qualquer produto, nem a transformar em produto qualquer ideia.
Ao contrário, suas frases carregam um caráter libertário que pode ser explicitamente notado, tanto em relação à linguagem e seus usos, como em relação à vida em si (onde a linguagem nasce, "ou faz-se").
Suas 208 páginas foram desenhadas por Arnaldo como se fossem cartazes, que podem ser lidos em várias direções.
CICERO[N.C.S]
20/08/2015
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