sábado, 26 de setembro de 2015

NO CÁRCERE dos ANJOS


Estamos mais uma vez vivos
Pela nossa própria criação
Estou contente por renascer
Não estou totalmente perdido
Buscando sem saber o meu nome
Que ninguém consegue perceber.

Sem cor, sem nenhuma forma de vida
O que vivi são meus próprios verbos
Somos apenas o que devíamos ser
Queria escolher melhor as palavras
Lembrando das velhas histórias
Que ninguém consegue esquecer.

Estou tão longe, quanto o próprio mundo
Queria estar mais uma vez sozinho
Para redescobrir em nosso amanhecer
Nos julgaram em nossa solidão
Não nos mostraram o nosso erro
Que ninguém mais consegue perceber.


Eduvaldo de Sales
CICERO[N.C.S]

18/09/1997

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