Basicamente a história parece ser simples com essa premissa: Arthur Dent acorda com um barulho e quando vai averiguar descobre que sua casa está para ser demolida. Em meio a seus protestos, seu amigo Ford Perfect o arranca de sua casa, com o argumento que nada adiantará sua revolta, pois em 12 minutos a Terra será destruída. Mas não se enganem, vai parecer confuso por causa dos conceitos filosóficos feitos pelo autor Douglas Adams. Uma ficção cientifica que toma muitas liberdade de fantasia e que vai parecer um pouco confuso e arrastado em muitas partes.
O livro é uma mistura de comédia com filosofia, já que o autor em muitas partes do mesmo se refere ao guia como se fosse o repositório padrão de conhecimento de todo o universo, tendo toda uma história por trás disso, inclusive existem alguns capítulos que são inteiramente dedicados aos "verbetes" que foram extraídos diretamente do guia, um dos exemplos é quando é falado sobre os Vogons, que são uma espécie de alienígenas extremamente chatos e burocráticos e, além desta, há muitas outras explicações, inclusive sobre o guia em si e sua história.
O livro é narrado em terceira pessoa, porém, como eu já disse, em alguns momentos a narrativa é maçante e eu desejava muito que o livro terminasse logo. Uma coisa é fato, a capacidade do autor para criar situações inusitadas é algo impressionante. Com trocadilhos e sacadas geniais. Um livro onde o improvável é mais provável do que o provável.
O Guia é um livro que se você souber interpretar bem, ele vai te causar varias reflexões sobre o mundo em que vivemos. É também bastante interessante a forma como Adams critica os problemas reais usando personagens como robôs e ETs. Dá até pra destacarmos Marvin, (Meu personagem favorito do livro) um robô depressivo e mal humorado que foi criado com personalidades humanas, um exemplo de como o ser humano pode ser patético. Mesmo assim é impossível não gostar do Marvin de cara!
CICERO[N.C.S]
12/09/2015
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