Pra começar logo de cara terceiro Superman, de 1983, nitidamente é uma horrorosidade. É um desastre. Parece que não se decidiram entre um filme de super-heroi e uma comédia pastelão. O resultado: fraco enquanto comédia; ridículo enquanto filme de herói. Ao mesmo tempo em que ele consegue ser uma comédia criativa com situações bem coreografadas a lá Charles Chaplin, para um filme do Superman soa fora de contexto e pouco característico do já havia sido feito até então.
Depois de dois filme ótimos, infelizmente, o Superman sucumbiu (literalmente) á kryptonita. Mas vou começar a falar dos pontos negativos primeiro (porque os positivos são poucos).
A impressão que eu tive foi de que estava assistindo um filme com o Richard Pryor.
Ele foi mais do que um coadjuvante,até os créditos iniciais já começa com o nome dele. O nome do comediante aparece antes do nome do Cristopher Reeve nos créditos, o que já indica que o filme é mais um veículo para a comédia do que uma aventura do Superman. E isso se confirma já com a sequência de abertura cheia de trapalhadas e o ar bufão do filme.
A atuação do Reeve como o Superman Maligno, é interessante ver, mas tem falhas risíveis. Suas demonstrações de "maldade" são muito ridículas (como a da Torre de Piza!) e sem muita importância. Certos detalhes até são bacanas (a mudança no visual do herói, como uniforme mais escuro e barba por fazer), mas que não salvam uma história, que poderia render grandes momentos, da mesmice!
Superman III trás uma história que poderia ser interessante mas o resultado final é uma tosqueira inacreditável! O filme só ganha um sabor À partir dos 70 minutos, que é quando o lembra um pouco os quadrinhos (tirando as lamentáveis piadas), com um Superman-Vilão malvadão, barbudo e beberrão. Os efeitos são razoáveis, nada de especial se comparado com o que já foi feito nos dois primeiros filmes.
O único ponto positivo do filme é o duelo entre os Supermans, (Clark Kent vs Superman). Que mostra os efeitos da Kryptonita vermelha no super-herói que desperta o lado sombrio da força em Kal-El, e é só isso. O tom um pouco mais sério do longa de Richard Donner foi totalmente dizimamo, fazendo ser quase uma paródia de si mesmo. Nem a batalha final com aquela vilã cibernética salva esse lixo de filme.
NOTA: 4
CICERO[N.C.S]
10/10/2015
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