segunda-feira, 5 de outubro de 2015

MATRIX REVOLUTIONS - 2003



A história de MATRIX REVOLUTIONS começa exatamente após os eventos do segundo filme. Zion, a única cidade de humanos fora da Matrix está ameaçada. Os gigantes sentinelas, robôs sanguinários cheios de tentáculos, estão chegando cada vez mais rápido. Enquanto isso, Morpheus (Laurence Fishburne) e Trinity (Carrie Anne-Moss) entram pela última vez na Matrix para se consultarem com a Oráculo (Mary Alice) que substituiu (Gloria Foster que morreu no período das gravações) e descobrir o que aconteceu com Neo (Keanu Reeves), que está em coma desde que enfrentou as máquinas no mundo real.

Revolutions dorme no ponto e não oferece absolutamente nada além do que é proposto. O interessante é que o filme foi produzido praticamente junto com o seu antecessor e foi lançado pouco tempo depois da estréia de mesmo nos cinemas. Exagerado? Apressado? Vontade de ganhar mais dinheiro? Quem sabe...

Confesso que é muito difícil seguir o filme caso você não tenha assistido na noite anterior a ''Reloaded''. A fita já começa em plena ação, no meio da história, e até descobrir ou recordar quem é quem, realmente demora. Não há resumo, nem nada parecido. Por outro lado, tudo desta vez acaba simplificado, de tal forma que dá a impressão de que tudo que se passou no segundo filme foi uma digressão, um ''enche lingüiça'' para simplesmente postergar a resolução. 
E, quanto ao desfecho, vou tentar não estragar o efeito, mas é extremamente banal, a ponto de deixar a porta aberta para mais continuações (na verdade, seria muito tolo matar a galinha dos ovos de ouro; Hollywood nunca faria isso. Mas terminar de forma ambígua é uma das muitas decepções).

Como era de se esperar, com Revolutions a fraude veio à tona. Na tela, o que se vê são apenas resquícios da trama original, num filme de ação fraco, cansativo e repetitivo. O que não foi explicado anteriormente, continuou sem explicação. Os diálogos, antes bem-sacados e recheados de referências filosóficas, agora são toscos e fracos. Tudo não passa de uma miscelânea do que já foi feito. Uma trama mal-costurada na qual personagens revelados no segundo episódio, como Merovingian e Perséfone, reaparecem sem motivo aparente. A batalha entre humanos e máquinas em Zion, supostamente o ponto alto do filme, se estende além da conta e não empolga. Ao final, temos o derradeiro embate entre Neo e o agente Smith. A essa altura, chega a dar sono de tão chato.


NOTA: 5



CICERO[N.C.S]

05/10/2015

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