O diferencial dessa sequência é que a questão da viagem no tempo toma ares inacreditáveis e grandiosos. Os conflitos criados durante o longa em certo momento que precisamos parar para analisar realidades paralelas e até mesmo um fator genial: UMA VISITA AO PRIMEIRO FILME, literalmente falando. Desta vez temos a explicação do porquê Marty deve ir para o futuro, já que ele tem coisas para resolver por lá, e como essas alterações influem no presente do rapaz, criando uma realidade alternativa que só pode ser consertada em um local: NO PASSADO.
Não muito mais tarde depois do primeiro "De Volta Para o Futuro", exatamente quatro anos depois, era lançado nos cinemas "De Volta Para o Futuro 2", continuação que parte do exato ponto onde termina o primeiro e traz uma quantidade relativamente grande de novidades à série e não apenas se limita a repetir os pontos de sucesso de seu anterior, mesmo que, por diversos momentos do filme, temos a falsa impressão de que isto pode estar acontecendo.
Aqui, contudo, a comédia e as situações inovadoras propostas pelo primeiro filme são substituídas pela ação desenfreada, de tirar o fôlego. Uma aventura intrincada, cheia de reviravoltas e referências ao "De Volta Para o Futuro 1". Assim, ao rememorarmos as aventuras de Marty McFly em 1955, um pouco da emoção que sentimos anteriormente volta a nos contagiar.
Muitas dessas “previsões” nada científicas inventadas para o filme se provaram furadas (a Mattel tá nos devendo um Skate voador até hoje), várias outras acabaram se mostrando premonitórias. Videogame que não se joga com as mãos? Olha o Kinect aí. Videoconferência na sala de casa? Eu uso Skype quase todo dia para fazer meu curso de inglês. Uma visão divertida e engenhosa do futuro, que tem um resultado de nostalgia.
Dessa forma, De Volta Para o Futuro 2 serve como um tapa de luva de pelica na cara de todos aqueles que insistem em afirmar que é impossível uma sequência repetir a genialidade do filme original. O filme aqui apresentado pode não superar a obra de 1985, mas de forma alguma a envergonha.
NOTA: 9
CICERO[N.C.S]
03/10/2015
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