sábado, 3 de outubro de 2015

DE VOLTA PARA O FUTURO 3 - 1990


Logo na introdução, “De Volta para o Futuro 3” revela a principal característica da trilogia, ao apresentar um momento decisivo do filme anterior e imediatamente fazer a conexão com a narrativa colocando como pano de fundo o cenário do Faroeste. Referências às características marcantes dos personagens, como a reação intempestiva de Marty ao ser chamado de covarde, o roteiro revela ainda diversas ações que refletiriam no futuro das famílias da cidade, como quando Doc e Clara conversam sobre a geografia da lua, o que inspiraria o nome do cachorro do doutor muitos anos depois. 


Na minha opinião não é ruim, mas o mais fraco se compararado aos outros dois primeiros. Mas continua sendo um bom filme. O resultado final é um longa-metragem divertido e inteligente, que ousa sair um pouco da receita de sucesso estabelecida no filme de 1985, mas mantendo elos de ligação que fazem o filme manter um padrão reconhecível de narrativa e, ao mesmo tempo, soar como algo novo.


No decorrer da trama, que é mais romântica e leve do que a sombria Parte 2. Vale ressaltar que as partes 2 e 3 da trilogia foram filmadas simultaneamente, como forma de baratear os custos, e estrearam nos cinemas com um intervalo de seis meses entre elas. Se esta estratégia persegue originalidade, bem como a composição visual do filme, a narrativa busca pontos de contato freqüentes com os filmes anteriores, repetindo de forma criativa duas sequências que, em diferentes circunstâncias, já haviam sido mostradas nos outros dois.

Marty McFly (Michael J. Fox) decide voltar ao velho oeste para evitar a morte de Doc (Christopher Lloyd) quando ambos descobrem o túmulo dele após ler a carta escrita pelo cientista em 1885. Ao chegar ao velho oeste, Marty terá apenas cinco dias para evitar que Doc se apaixone por Clara Clayton (Mary Steenburgen) e morra nas mãos do temível bandido Tannen (Thomas F. Wilson).


Quando chega nos momentos finais do terceiro filme, vemos o veículo que transportou nossos sonhos sendo completamente destruído, a sensação de tristeza é inevitável. O fim do Deloren simboliza também o fim da trilogia e, neste momento, a nostalgia toma conta do espectador. Nem mesmo o final alegre, com a feliz volta de Doc e Clara, evita esta sensação. Por outro lado, nos sentimos realizados por poder acompanhar três filmes com tamanha qualidade, que jamais caem na repetição batida de fórmulas, buscando se reinventar de diversas maneiras. 



NOTA: 8


CICERO[N.C.S]

03/10/2015

0 comentários: